Presidente da ADSE demite-se alegando razões pessoais - TVI

Presidente da ADSE demite-se alegando razões pessoais

  • Atualizada às 00:04
  • 30 abr 2018, 22:36

Carlos Liberato Baptista manter-se-á em funções até ser substituído. Reportagem da TVI, a ser emitida terça-feira, revela implicação do demissionário num caso de gestão danosa

O presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, apresentou segunda-feira a renúncia ao cargo por motivos pessoais, mantendo-se em funções até ser substituído, confirmou à agência Lusa, fonte do Ministério da Saúde.

O presidente do subsistema de saúde dos funcionários públicos terá alegado motivos pessoais, mas a TVI sabe que a demissão é provocada na sequência de uma reportagem, da jornalista ana leal, que vai ser transmitida, esta terça-feira no jornal das 8.

Carlos Liberato Baptista terá sido confrontado, numa entrevista, com factos que o implicam numa gestão danosa de um fundo de pensões numa grande empresa portuguesa.

Segundo avançou o jornal Público, Carlos Liberato Baptista apresentou a demissão do cargo que ocupava desde janeiro de 2017 no instituto que gere o sistema de assistência na doença dos funcionários e aposentados do Estado.

Fonte do Ministério da Saúde confirmou a renúncia ao cargo do presidente do conselho diretivo da ADSE, acrescentando que Carlos Liberato Baptista alegou razões pessoais, que foram aceites pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Carlos Liberato Baptista manter-se-á em funções até ser substituído, acrescentou a mesma fonte.

A saída do presidente da ADSE ocorre numa altura em que a nova tabela de preços dos beneficiários do instituto público continua na agenda pública.

Desde o início de abril deste ano que a nova tabela de preços a pagar aos prestadores de cuidados de saúde aos beneficiários da ADSE está em vigor, após meses de negociações com os operadores e uma adenda com 15 alterações.

A decisão desagradou aos hospitais privados, que afirmam que os beneficiários da ADSE vão pagar mais se recorrerem aos serviços de urgência e insistem que não há razão para “protelar a incorporação” na tabela de vários temas que as partes “definiram como essenciais”.

Por outro lado, o Conselho Superior de Supervisão da ADSE alertou para a perda de sustentabilidade do subsistema de saúde dos funcionários públicos se dívidas que tem não forem recuperadas.

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