"Varoufakis foi vítima da sua própria postura" - TVI

"Varoufakis foi vítima da sua própria postura"

    Vasco Rosendo
    Iniciou carreira profissional no início da década de 90 no extinto O Jornal. Em 1992 foi jornalista na seção de economia da RTP e, em 1993, foi convidado para ingressar na TVI. <br /> <br />Em 1997 foi para o Diário Económico, onde desempenhou funções de editor de mercados. Colaborou na informação económica das manhãs da Rádio Renascença e foi correspondente do jornal económico espanhol Expansíon. <br /> <br />Em 2000 regressa à TVI como editor de Economia. <br /> <br />Foi autor e apresentador de vários programas de informação económica da TVI e TVI24, entre os quais, o &quot;Diário Económico/Financial Times&quot;, &quot;A Verdade dos Números&quot; e o &quot;Contas à Vida&quot; (programa que tinha como comentadores fixos os ex-ministros Jorge Braga de Macedo e Joaquim Pina Moura). <br /> <br />Faz, com regularidade, comentários sobre assuntos económicos na TVI e na TVI24.

Editor de Economia da TVI, Vasco Rosendo, explica que capacidade negocial do ministro das Finanças grego, que anunciou a demissão, estava "minada à partida" para continuar a negociar

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O "não" às propostas dos credores ganhou - e de forma muito expressiva -, mas mesmo assim o ministro das Finanças da Grécia apresentou a demissão. O editor de economia da TVI, Vasco Rosendo, considera que Yannis Varoufakis foi "vítima da sua própria postura" e entende que o seu sucessor dá maiores garantias de diálogo. 

"Varoufakis foi vítima da sua própria postura e linguagem pouco ortodoxa. Disse, nomeadamente através do Twitter, que os membros do Eurogrupo o odiavam, acusando os parceiros de estarem a fazer terrorismo com a Grécia"

Por causa disso, certamente os credores não iam querer voltar a sentar-se à mesa com o ministro grego, daí que a sua capacidade negocial estivesse "minada à partida", considerou ainda Vasco Rosendo.

Já o seu sucessor, que muito provavelmente será  Euclid Tsakalotos dá maiores "garantias" de "diálogo".

A vitória expressiva do “Oxi” terá surpreendido tudo e todos depois de, na última semana, todas as sondagens terem espelhado  um país dividido e apontado o empate técnico entre o “Sim” e o “Não” como o  resultado mais provável.  

 
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