Desempregados nos centros de emprego com maior redução de sempre - TVI

Desempregados nos centros de emprego com maior redução de sempre

  • SS - atualizada às 13:27
  • 19 abr 2017, 12:13
Desemprego

Número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 18% em março, face a igual mês de 2016. Esta redução coloca o desemprego registado ao nível de fevereiro de 2009

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 18% em março, face a igual mês de 2016, para 471.474 pessoas, representando a maior redução em termos homólogos desde que há registo.

Esta redução, que ultrapassou a registado no mês de fevereiro (15,3%), coloca o desemprego registado ao nível de fevereiro de 2009.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em comparação com o mês anterior, o número total de desempregados registados em março recuou 3,3%, o que representa menos 16.155 pessoas.

Segundo os mesmos dados, o número de casais em que ambos os cônjuges estão inscritos nos centros de emprego desceu 16% em março em termos homólogos e 2,6% face a fevereiro, para 10.354.

Do total de desempregados casados ou em união de facto, 20.780 (10,4%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no serviço de emprego.

Assim, no final de março, estavam inscritos menos 1.979 casais do que no mês homólogo de 2016 e menos 280 casais do que em fevereiro deste ano.

Norte deixa barreira psicológica de 200 mil desempregados

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, congratulou-se entretanto pelo facto de o Norte de Portugal ter conseguido baixar a barreira psicológica dos 200 mil desempregados no mês de março, algo que não acontecia desde antes da entrada da troika em Portugal

Agora foi a vez de o Norte baixar também a barreira psicológica dos 200 mil desempregados [em março] que era algo que desde 2009 que não se registava em termos de inscrições nos Centros de Emprego e, portanto, são dados animadores”.

Miguel Cabrita falava à Lusa, à margem de uma visita à empresa Salvador Caetano, em Vila Nova de Gaia, considerando o facto como um marco “simbólico importante".

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