Bancos: valor das casas baixa quase 1% num mês

O valor médio das casas, na avaliação que os bancos fazem para efeitos de concessão de crédito, diminuiu novamente em Agosto. A queda foi de 0,9% face a Julho, o que deixa agora o valor do m2 nos 1.151 euros.

Quando comparado com o período homólogo verificou-se um aumento

de 0,3%. Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, as variações em cadeia foram de -1,0% e de -1,2%, respectivamente.

Este decréscimo reflecte as diminuições observadas em cinco das sete regiões, sobretudo as ocorridas nas regiões Norte (-1,3%), Lisboa (-1%) e Centro (-0,9%), embora atenuado pelos aumentos na região do Algarve (0,7%) e na Região Autónoma dos Açores (1,9%).

Já na comparação homóloga, o valor médio de avaliação bancária registou um aumento de 0,3% (1,3% em Julho). Verificaram-se aumentos em todas as regiões, com excepção da de Lisboa cujo valor médio foi idêntico ao registado em Agosto de 2009, destacando-se a região do Algarve e a Região Autónoma dos Açores.

Em Agosto, o valor médio de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.226 euros/m2, inferior em 1% ao valor do mês anterior. Quando comparado com o período homólogo, aumentou 0,2%.

Já nas moradias, o valor médio situou-se em 1.032 euros/m2, representando uma diminuição de 2 euros (-0,2%) face a Julho. Em termos homólogos registou-se um acréscimo de 0,3%, a que correspondeu um aumento de 3 euros.

Os valores médios de avaliação das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto apresentaram diminuições face a Julho, tendo-se situado em 1.417 euros/m2 e em 1.099 euros/m2, pela mesma ordem.

Os valores registados na Área Metropolitana de Lisboa foram superiores aos valores médios do País, quer para o total de habitação, quer para apartamentos e moradias (em 23,1%, em 15,6% e em 38,8%, respectivamente).

Na Área Metropolitana do Porto, apenas os valores de avaliação das moradias se situaram acima da média do total do País (7,1%).

Os concelhos de Lisboa (valor de avaliação de 1.981 euros/m2) e do Porto (1.403 euros/m2), mantiveram os valores médios mais elevados das respectivas Áreas Metropolitanas.