A questão dos descontos das empresas para a Segurança Social tem dominado uma parte da vida política nos últimos dias. E assim continua: o Governo também se comprometeu a reduzir este valor no acordo com a troika, mas não diz de quanto será a redução.
No que diz respeito ao PSD, o valor proposto no programa eleitoral, apresentado no passado fim-de-semana, é de 3 ou 4 pontos. Mas Eduardo Catroga garante que o partido quer cortar oito pontos. Quatro agora, e o restante, se necessário, pode ser adiado para uma próxima legislatura.
Depois de ter lançado a polémica ao afirmar que a taxa intermédia de IVA devia ser abolida, o professor voltou, em entrevista ao «Diário de Notícias», a obrigar os social-democratas a dar mais explicações.
Mais uma acha para um assunto já de si fervente. Um enredo entre e dentro dos próprios partidos, a que se acrescenta agora um actor convidado: Poul Thomsen. O sr. FMI afirmou em entrevista que o Governo se compromete a cortar os descontos das empresas para Segurança Social na ordem dos 3 a 4% do PIB, ou seja, quase 7 mil milhões de euros a menos para os cofres da Segurança Social.
O primeiro-ministro, desmente que se tenha comprometido com algum número. A verdade é que no memorando acordado com a troika, apenas está expresso o compromisso de realizar uma redução substancial da taxa social única.
Entre a ausência e o excesso de compromisso, este não será o único e provavelmente o último caso a envolver a taxa social única.
Catroga: PSD quer cortar 8 pontos à TSU
- Redação
- 13 mai 2011, 20:33
Entrevista do líder da equipa que negociou o Orçamento do Estado para 2011 com o Governo e o memorando de entendimento com a Troika obriga partido a explicar-se
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