Deco: «Dois em um» no gás e eletricidade não compensa - TVI

Deco: «Dois em um» no gás e eletricidade não compensa

Electricidade

Saiba como obter maiores descontos

Relacionados
A tarifa bi-horária na eletricidade da EDP e a Gold Energy no gás natural ficam mais baratos ao consumidor do que contratar os tarifários duplos da EDP ou da Galp, anunciou esta quarta-feira a Deco.

Tanto a EDP como a Galp anunciam maiores descontos na contratação de gás e eletricidade em simultâneo, mas a associação de defesa dos consumidores Deco fez as contas e concluiu que a diferença de preços entre aquelas duas empresas é de apenas «alguns cêntimos ao ano».

Tendo por base os gastos de um casal com dois filhos, a associação de comparou os preços para a contratação de gás e eletricidade, em separado e conjunta, e concluiu que os consumidores ficam a perder se juntarem as duas energias na mesma entidade.

«Na prática, compensa mais optar pelo fornecedor de eletricidade e de gás natural mais barato para cada situação», lê-se na edição da revista Proteste da DECO.

A associação dá alguns exemplos: A Gold Energy, para o gás natural, e a tarifa bi-horária, na eletricidade, representa uma fatura anual de 894,87 euros, com poupança de 39 euros em relação ao tarifário da EDP Casa Total 10+2, que é o mais barato.

Mesmo com a tarifa simples, acrescenta a Deco, a opção pela Gold Energy e pela Endesa fica no final do ano 17 euros mais barata, escreve a Lusa.

A Deco conclui ainda que o mercado liberalizado apresenta propostas mais interessantes na tarifa simples, mas a tarifa bi-horária da EDP é a que permite maior poupança: 117 euros por ano face à tarifa mais cara (a EDP Verde, que obriga à contratação de uma potência de 6,9 kVA) e, quando comparada com a tarifa regulada, tem uma diferença de 48 euros por ano.

No gás natural, a DECO conclui que a Gold Energy é o fornecedor com custos mais baixos, ultrapassando a poupança os 80 euros anuais face ao tarifário mais caro, o da Galp On Comfort Care.

O primeiro aumento nas tarifas reguladas verificou-se a 1 de julho, para potências a partir de 10,35 kVA e consumo de gás acima de 500 m3 anuais.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE