A intenção de utilizar o cartão de crédito para pagar as compras de Natal aumentou face ao ano passado, de acordo com o Observador Cetelem.
Segundo o estudo, em 2014, 11% dos portugueses com cartão de crédito tencionavam utilizá-lo como forma de pagamento. Este ano, a percentagem chega aos 18%. O montante a ser pago com cartão de crédito também aumentou consideravelmente, tendo passado dos 360 para os 444 euros, o valor mais alto dos últimos cinco anos.
Desde o Natal de 2012, ano em que os portugueses gastaram cerca de 251 euros com cartão de crédito, houve um aumento de 193 euros. O Observador Cetelem revela ainda que 18% dos utilizadores de cartão de crédito tencionam gastar entre 250 a 500 euros, 17% entre 100 a 249 euros e 15% entre 500 a 1000 euros. Apenas uma pequena minoria tenciona ir além dos 1000 euros (3%).
Os indivíduos entre os 35 e 44 anos são os consumidores que mais possuem cartão de crédito (45%). No entanto, os inquiridos com maior intenção de utilizar essa forma de pagamento nas compras de Natal têm entre 25 e 34 anos (32%).
Os mais jovens, entre os 18 e os 24 anos, são os que menos possuem cartão de crédito (7%) e que menos tencionam utilizá-lo nas compras de Natal (3%).
Na análise por classe socioeconómica, verifica-se que são os consumidores pertencentes à classe mais alta (AB) que mais têm cartão de crédito (53%) e que apresentam maior intenção de utilizar esta forma de pagamento nas compras natalícias (39%). No sentido inverso, 14% dos indivíduos da classe mais baixa (C2/D) possuem cartão de crédito, dos quais apenas 5% pretendem utilizá-lo para fazer face aos gastos com o Natal.
Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos por telefone, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro de 2015.
Natal: portugueses vão comprar mais com cartão de crédito
- Redação
- 3 dez 2015, 10:48
Montante também aumentou: passou dos 360 para os 444 euros, o valor mais alto dos últimos cinco anos
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