AEP: entrada do FMI seria «um descrédito para os decisores políticos» - TVI

AEP: entrada do FMI seria «um descrédito para os decisores políticos»

José António Barros e Rui Moreira

José António Barros diz que Grécia tem o FMI e não é por isso que está a pagar a dívida mais barata. «Pelo contrário, está a colocar as emissões acima dos 11%», atira

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O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse esta sexta-feira acreditar que Portugal será «capaz de resolver o problema» orçamental sem recurso ao Fundo Monetário Internacional (FMI), cuja intervenção seria «um descrédito para a capacidade do país e dos seus decisores políticos».

José António Barros afirmou em declarações à agência Lusa que «as receitas que o FMI pode trazer para Portugal nós já conhecemos. Podemos aplicá-las de uma forma talvez menos violenta e mais bem articulada, desde que tenhamos a estabilidade política que permita que se tomem as medidas políticas necessárias».

Falando à margem das I Jornadas da AEP, que esta sexta-feira decorrem no Porto sob o tema «Portugal 2020», Barros recordou que «a Grécia tem o FMI e não é por isso que está a pagar a dívida mais barata, pelo contrário, está a colocar as emissões de dívida soberana acima dos 11%».
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