O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse esta sexta-feira acreditar que Portugal será «capaz de resolver o problema» orçamental sem recurso ao Fundo Monetário Internacional (FMI), cuja intervenção seria «um descrédito para a capacidade do país e dos seus decisores políticos».
José António Barros afirmou em declarações à agência Lusa que «as receitas que o FMI pode trazer para Portugal nós já conhecemos. Podemos aplicá-las de uma forma talvez menos violenta e mais bem articulada, desde que tenhamos a estabilidade política que permita que se tomem as medidas políticas necessárias».
Falando à margem das I Jornadas da AEP, que esta sexta-feira decorrem no Porto sob o tema «Portugal 2020», Barros recordou que «a Grécia tem o FMI e não é por isso que está a pagar a dívida mais barata, pelo contrário, está a colocar as emissões de dívida soberana acima dos 11%».
AEP: entrada do FMI seria «um descrédito para os decisores políticos»
- Redação
- CPS
- 12 nov 2010, 15:39
José António Barros diz que Grécia tem o FMI e não é por isso que está a pagar a dívida mais barata. «Pelo contrário, está a colocar as emissões acima dos 11%», atira
Continue a ler esta notícia