A emissão de dívida de longo prazo desta quarta-feira não teve uma tendência definida nos resultados, já que as taxas de juro subiram na colocação de Obrigações do Tesouro a cinco anos e baixaram a 10 anos.
O Estado arrecadou exatamente o montante de financiamento previsto de 1.000 milhões de euros, com procura a aumentar.
Particularizando, foram colocados 550 milhões euros de Obrigações Tesouro 10 anos e 450 milhões a cinco anos.
No primeiro caso, a uma taxa de 3,027%, inferior à de 3,093% da última operação do género. No segundo caso, aumentou para 1,870%, face aos 1,843% anteriores.
No mercado secundário, as Obrigações do Tesouro de ambas as maturidades subiram depois de conhecidos estes resultados: a cinco anos para 1,96%, um pouco mais do que os juros cobrados neste leilão; a dez anos para 3,048%, em linha com os resultados de hoje.
O rácio de cobertura, que permite aferir a procura dos investidores, foi de 2,15 vezes no prazo mais curto. A última emissão a cinco anos realizou-se em junho deste ano, altura em que foram colocados no mercado 600 milhões de euros, com uma procura inferior de 1,98 vezes.
Já a procura no prazo mais longo foi 1,72 vezes a oferta. Na emissão a 10 anos mais recente, que aconteceu em julho, foram colocados 584 milhões de euros e aí o rácio de cobertura foi de 1,49 vezes a oferta.