Durão espera luz verde do Eurogrupo a 2º resgate grego - TVI

Durão espera luz verde do Eurogrupo a 2º resgate grego

Durão Barroso no Conselho Europeu 23/Nov

Decisão dos ministros das Finanças do euro será tomada na próxima segunda-feira

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O presidente da Comissão Europeia saudou esta quinta-feira a coragem das autoridades políticas gregas pela adopção de medidas de austeridade «muito exigentes» e disse esperar agora uma «resposta positiva» dos parceiros da Zona Euro aos compromissos assumidos por Atenas.

«Quero saudar aqui a coragem das autoridades políticas gregas e do povo grego, que acabam de adoptar no parlamento medidas que são sem dúvida muito exigentes. Espero que agora os Estados-membros da Zona Euro responsam positivamente aos compromissos adoptados pela Grécia», disse Durão Barroso, que falava na sessão plenária do Comité das Regiões, em Bruxelas, citado pela Lusa.

De regresso de uma viagem à Índia e China, para cimeiras da UE com estes dois parceiros, o presidente do executivo comunitário vincou que, pelo seu lado, «a Grécia deve implementar com determinação o programa de contenção orçamental e de reforma estrutural com que se comprometeu», pois essa é «a contrapartida natural ao programa de solidariedade financeira sem precedentes» que os seus parceiros do euro se preparam para aprovar, e que deverá ascender a 130 mil milhões de euros.

Na próxima segunda-feira, os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem-se em Bruxelas, tendo o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmado esperar que estejam então reunidas as condições para que os 17 tomem uma decisão sobre o novo programa de assistência financeira.

«Estou confiante que o Eurogrupo estará em condições de tomar todas as decisões necessárias na segunda-feira», disse Juncker após uma teleconferência realizada quarta-feira ao final da tarde entre os titulares das pastas das Finanças dos 17.

O líder do Eurogrupo advertiu todavia que ainda há trabalho a desenvolver, designadamente ao nível do serviço da dívida e dos mecanismos de vigilância da aplicação das reformas exigidas pelos parceiros europeus e prometidas por Atenas, para a atribuição de um novo programa de assistência que visa salvar a Grécia da bancarrota.
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