Há mais 171 mil portugueses com pacotes de comunicações - TVI

Há mais 171 mil portugueses com pacotes de comunicações

  • ALM
  • 12 jun 2020, 12:23
(Foto Cláudia Lima da Costa)

Estado de emergência associado à Covid-19, que entrou em vigor no dia 19 de março, não teve impacto significativo sobre o total de subscritores, disse regulador

O número de subscritores de ofertas de pacotes de serviços atingiu 4,1 milhões até final de março. Mais 171 mil clientes do que no período homólogo, o que traduz um crescimento de 4,4%, anunciou o regulador.

O aumento verificado deve-se sobretudo ao crescimento das ofertas 4/5P, que registam 126 mil novos clientes e, em menor medida, às ofertas 3P, que registam 64 mil novos clientes. Nas ofertas 2P, o número de clientes caiu de 441 mil para 422 mil no final de março", disse a Anacom.

"As ofertas 4/5P foram as mais utilizadas durante o primeiro trimestre, atingindo 2,05 milhões de subscritores, o que representa 49,9% dos clientes totais dos pacotes; seguindo-se as ofertas 3P, com 1,64 milhões de subscritores, que representam 39,8% dos clientes", acrescentou.

No trimestre, e em termos de quotas de clientes, a MEO foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote, 40,4%; seguindo-se o grupo NOS, com 37%; a Vodafone, com 18,8%; e o grupo Nowo/Onitelecom, com 3,7%. Face ao período homólogo, a Vodafone foi o único prestador cuja quota aumentou, 0,7 pontos percentuais.

O estado de emergência associado à Covid-19, que entrou em vigor no dia 19 de março, não teve impacto significativo sobre o total de subscritores de pacotes", frisou o regulador

Receitas de pacotes aumentaram 5,3%

Do mesmo modo, entre janeiro e março de 2020, as receitas de serviços em pacote rondaram 429,6 milhões de euros, tendo aumentado 5,3% face ao mesmo período do ano anterior. Este aumento de receitas ocorreu em simultâneo com o aumento do número de subscritores e com o anúncio de “ajustamentos de preços” efetuados por alguns prestadores.

As receitas das ofertas 4/5P atingiram cerca de 271 milhões de euros no final de março (mais 6%), o equivalente a 63% das receitas totais; seguem-se os pacotes 3P com receitas de 135 milhões de euros (mais 6,2%), que representam 31,4% do total; e os pacotes 2P são responsáveis por 24 milhões de euros de receitas (uma redução de 6,8%), representando 5,6% das receitas totais dos pacotes de serviços.

No que respeita a quotas de receitas, o grupo NOS foi o prestador com maior quota (41,8%), seguindo-se a MEO (40,5%), a Vodafone (15%) e o grupo NOWO/Onitelecom (2,6%). Face ao trimestre homólogo, a Vodafone aumentou a sua quota de receitas em 1,3 pontos e todos os outros operadores registaram uma redução.

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