Preço dos combustíveis sobe, mas ainda há gasóleo abaixo de 1 euro - TVI

Preço dos combustíveis sobe, mas ainda há gasóleo abaixo de 1 euro

Começa o caos das filas intermináveis para abastecimento de combustíveis, antes da greve dos motoristas anunciada para segunda-feira, dia 12 de agosto.

Mais cerca de 2,5 cêntimos a 1 de junho face à semana anterior. Tendência continua a ser de alta

O valor dos combustíveis continua a subir, embora ainda não esteja nos Preços de Venda ao Público (PVP) anteriores ao estado de emergência - a 20 de março.

Segundo dados da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), o PVP da gasolina ontem, dia 1 de junho, era de 1,373 euros por litro, mais 2,6 cêntimos do que no dia 25 de maio, a passada segunda-feira.

O mesmo no caso do gasóleo, cujo PVP era ontem de 1,21 euros por litro contra os 1,18 euros de há uma semana. Mais 2,5 cêntimos por litro.

Valores que, em ambos os casos, são esta terça-feira de 1,372 e 1,21 euros, respetivamente.

Mesmo assim, continua a ser possível pagar o litro de gasóleo por menos de 1 euro. Ficam aqui os dados dos postos de combustíveis com os valores mais baratos, no Continente, esta terça-feira, disponibilizados no site da Direção Geral de Energia e Geologia, segundo a informação fornecida pelos comercializadores. Se tiver na zona, pode ser útil.

Gasolina(s)   Gasóleo(s)  
Intermarché Melgaça 1.119€ Intermarché Melgaço 0.999€
Intermarché Marinhas 1.159€ Intermarché de Soure 0.999€
Intermarché Belmonte 1.159€ Intermarché Arruda dos Vinhos 0.999€
Intermarché Fundão 1.164€ Intermarché Valença 1.013€
Intermarché de Soure 1.169€ Intermarché Ovar 1.022€

Estes valores acontecem num dia em que o petróleo negoceia outra vez em alta devido à expectativa de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vão chegar a acordo para prolongar os cortes de produção esta semana.

Em Londres, o Brent, que serve de referência às importações portuguesas, sobe, pelo quarto dia, 2,66% para 39,34 dólares. 

A OPEP vai reunir-se para decidir sobre os níveis de produção e a Arábia Saudita já fez saber que é favorável a um prolongamento dos cortes por um período entre um a três meses. Uma intenção que contrasta com a da Rússia, que pretende aliviar os cortes já a partir de julho. Recorde-se que em abril, OPEP+ decidiu efetuar um corte de 9,7 milhões de barris por dia na produção, que vigora até ao final de junho.  

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