Hoje há novos mínimos nos preços da gasolina e do gasóleo - TVI

Hoje há novos mínimos nos preços da gasolina e do gasóleo

  • Alda Martins
  • (Notícia originalmente publicada a 17-04-2020 16:37)
  • 20 abr 2020, 08:31
Começa o caos das filas intermináveis para abastecimento de combustíveis, antes da greve dos motoristas anunciada para segunda-feira, dia 12 de agosto.

Menos procura e muita oferta continua a ser a fórmula bombástica que faz descer os valores na bomba. Consumo está a cair a pique

Desde 2016 e 2017, que o preço dos combustíveis não estava tão baixo e terão caído mais esta segunda-feira.

Segundo os dados da Direção Geral de Energia e Geologia, na passada segunda-feira o Preço de Venda ao Público (PVP), média nacional no Continente, do gasóleo simples era de 1,225 euros por litro. O valor mais baixo desde 24 de julho de 2017, quando custava 1,198 euros por litro.

Pela mesma ordem de ideias, na segunda-feira dia 13 de abril, o preço da gasolina simples 95 tinha caído para 1,258 euros por litro. Temos de recuar a 1 de fevereiro de 2016, quando custava 1,257 euros por litro, para encontrar um valor inferior.

Agora terão descido mais. Segundo o Negócios: abaixo de 1,20 euros por litro no gasóleo, menos 3 cêntimos. Enquanto a gasolina poderá registar uma queda muito ligeira, ou ficar mesmo estável, diz o mesmo jornal na sua página na internet.

A quebra de preços tem origem na descida a pique da procura. Como a TVI24 noticiou, e apesar de ainda não haver números de abril, é notória a quebra nas vendas - a dois dígitos.

Veja também: Consumo de combustíveis trava a fundo, quebra na gasolina passa 20% em março

A pandemia Covid-19 é apenas uma das peças do puzzle chamado petróleo, que já levou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) a rever em baixa a estimativa para a procura da matéria-prima.

O cartel considera que este mês a contração do consumo será da ordem dos 20 milhões de barris por dia – ainda assim, uma estimativa mais otimista do que a da Agência Internacional da Energia (AIE), que prevê que diminua em 29 milhões de barris diários em abril.

Resta esperar que, num mercado, “inundado” de crude pela falta de procura, produtores como os Estados Unidos travem a produção já que as reservas de ouro negro no país continuam a subir.

Menos procura e mais oferta, continua a ser a fórmula bombástica que faz descer preços.

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE