NAV Portugal gere menos 24,3 mil voos no nosso espaço aéreo - TVI

NAV Portugal gere menos 24,3 mil voos no nosso espaço aéreo

  • ALM
  • 6 abr 2020, 12:17
Avião

Valores registados na última semana de março, ao que tudo indica, deverão manter-se ao longo do corrente mês, sendo por isso expectáveis quebras a rondar os 85% e 95%

A NAV Portugal geriu menos 24,3 mil voos ao longo do mês de março, uma quebra de 36% face ao mesmo mês de 2019, disse o prestador de serviços de navegação aérea no espaço aéreo sob responsabilidade do país. Quebras que agora já rondam os 85 a 95% e devem manter-se.

Ao todo registaram-se 43,8 mil movimentos contra os anteriores 68 mil. Números que “evidenciam o impacto da pandemia de Covid-19 e das diversas medidas assumidas por vários Estados para conter o ritmo de contágio, medidas que determinaram quedas abruptas no sector da aviação civil a nível global”, referiu a NAV

O total de voos geridos pela NAV, ou “movimentos”, inclui não apenas os voos com origem/destino em aeroportos portugueses, mas também aqueles que sobrevoam o espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa – que totaliza mais de 5,8 milhões km2.

Apesar da quebra do tráfego no mês de março, como um todo, se ter situado em 36%, sublinhe-se que foi a partir do dia 16 que se iniciou um ciclo de quebras cada vez mais acentuadas à medida que diversas ligações começaram a ser suspensas”, acrescentou o comunicado.

Desta forma, e dividindo o mês de março em dois, nota-se que na primeira metade a NAV Portugal geriu perto de 31,8 mil voos, uma redução de apenas 2% face ao mesmo período de 2019. Já na segunda metade do mês, a NAV controlou perto de 12 mil voos, menos 66% em relação à segunda metade de março de 2019. Mas se tivermos apenas em linha de conta a última semana do mês, a quebra do tráfego superou os 85%, sublinharam os dados da NAV.

Os valores registados na última semana de março, ao que tudo indica, deverão manter-se ao longo do corrente mês, sendo por isso expectáveis quebras a rondar os 85% e 95%”, garantiu o comunicado.

E concluiu que “as suspensões de ligações aéreas irão provavelmente manter-se, isto além do encerramento temporário dos aeroportos em Portugal, e várias companhias já anunciaram que manterão a maioria dos aviões em terra até maio.”

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