Jobshop: 25 empresas «caçam» talentos esta semana

Os estudantes universitários têm nos próximos três dias a oportunidade de piscar o olho ao mercado de trabalho, com 25 empresas dispostas a retribuir. A Jobshop, uma das mais antigas feiras de emprego do país, tem lugar esta terça-feira no Taguspark e quarta e quinta-feira na subida da Alameda, em Lisboa, com uma tenda gigante.

Organizada pela Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, esta feira, com entrada livre, está aberta a todos os estudantes daquela e de outras instituições que sejam da área das engenharias e das tecnologias.

Entrega de currículos, conferências, workshops

Os visitantes poderão conhecer os stands de empresas como a EDP, PT, Volkswagen Autoeuropa, Repsol, Secil, CTT, Vodafone, Galp, HP, Novabase e Siemens. Mas não se ficam pela mera visita: podem entregar os seus currículos, assistir a conferências, frequentar workshops, perceber quais são os métodos de recrutamento dessas empresas, comoé que elas funcionam as empresas e quais são os seus métodos de trabalho.

«A ideia é minimizar a distância entre o estudante e as empresas», sublinhou ao tvi24.pt Vanessa Freitas, estudante do 3º ano de Engenharia Biológica do Técnico, que faz parte da organização da feira.

Marco Lopes, do mesmo ano e do mesmo curso, também um dos responsáveis pela Jobshops acrescenta que na manga estão estágios e empregos, dependendo das empresas, que avaliam os candidatos mediante as suas necessidades.

Algumas empresas têm pressa de contratar

A Vortal é outra das empresas presentes. Da área da informática, está entre as 100 melhores para trabalhar, segundo o ranking da revista Exame (36º lugar).

«O core da nossa equipa é da área da engenharia. Vamos buscar os melhores talentos, às melhores faculdades. Por isso é que aproveitamos estas feiras», explicam-nos no stand da empresa, garantindo que há sempre vagas em aberto. Neste momento, a Vortal procura 5 pessoas para contratar já no curto prazo.

Não avança valores de salários, mas diz que a remuneração é decidida comparativamente ao que o mercado apresenta, sendo que há um pacote de benefícios extra «muito atrativo», que inclui uma componente variável do salário indexada a objetivos, protocolos com empresas para que os funcionários tenham descontos em alguns serviços, isto para além do seguro e saúde e telemóvel. Este ano, há tambéma outra alternativa: receber o benefício variável em cheques de creche, por exemplo.

E por que não trabalhar dois anos na Alemanha?

Ao lado está o stand da AeRa Technologies, uma empresa alemã de engenharia aeroespacial. Nem sequer tem uma filial em Portugal ¿ embora pense fazê-lo no futuro -, mas também aqui está. O seu objetivo é recrutar talentos para trabalharem, pelo menos durante dois anos, precisamente na Alemanha. «Temos três vagas para preencher no imediato, duas delas para design e análise estrutural», postos de trabalho que têm sempre vagas abertas. Os selecionados terão direito a formação.

A remuneração depende da experiência do selecionado e do projeto que vai integrar mas, no mínimo, será de 1.500 euros. Como não tem presenta em Portugal, a não ser através da representante, qualquer dúvida deve ser enviada para info.portugal@aeratech.de.

Já há um português, da Católica, a trabalhar na AeRa Technologies. Abre-se agora, também, uma janela de oportunidade para outros mais.