Mais cinco mil novos estágios para jovens até 2014 - TVI

Mais cinco mil novos estágios para jovens até 2014

Oportunidades foram criadas pelo Movimento para o Emprego

A Fundação Calouste Gulbenkian e a COTEC Portugal, em parceria com o IEFP, lançaram esta quinta-feira o Movimento para o Emprego, que prevê a criação de 5.000 novos estágios este ano e em 2014 para jovens licenciados, mestres ou doutores.

Na sessão do lançamento da iniciativa, 108 empresas já tinham aderido ao movimento, com a oferta de mais de 3.200 estágios profissionais com uma remuneração mensal de 800 euros (com subsídio de refeição), sendo 80% comparticipado por fundos públicos, essencialmente de programas comunitários, e o restante pela empresa.

O público-alvo são jovens até 30 anos com licenciatura, mestrado ou doutoramento, que têm que estar inscritos no IEFP.

O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, explicou que o objetivo é «assegurar que os jovens qualificados venham a ter mais oportunidades de estágio profissional em empresas de referência».

«É uma demonstração de responsabilidade social da sociedade civil para com as gerações mais novas. Só venceremos se formos capazes de prosseguir os esforços para manter a trabalhar no país aqueles que mais podem contribuir para o seu desenvolvimento», declarou o também presidente do Conselho de Administração do BPI.

TAP, ANA, EDP, Efacec, Ikea, Microsoft e REN são algumas das empresas que já aderiram à iniciativa. A Nokia Siemens foi a que se comprometeu com um maior número de estágios, ao abrir 350 vagas.

Na sessão de lançamento do Movimento para o Emprego, que se realizou na Fundação Calouste Gulbenkian, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, elogiou a iniciativa da sociedade civil para «dar resposta ao problema mais grave em mãos», referindo-se ao desemprego jovem.

«O futuro dos nossos filhos deve ser cá e não serem forçados a procurar emprego fora de portas e fora do seu país», defendeu o governante, realçando que "Portugal é um país melhor quando a sociedade civil se organiza e dá repostas que o Estado não consegue dar».
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