O aviso de Merkel: crise ainda não entrou na reta final - TVI

O aviso de Merkel: crise ainda não entrou na reta final

Merkel (Lusa)

Chanceler alemã garante que não lhe falta amor pelo projeto europeu

A chanceler alemã, considerada a mulher mais poderosa e influente do mundo pela revista «Forbes» encara 2013 «com otimismo prudente» e avisa que a crise ainda está longe do fim.

Num encontro com correspondentes da imprensa internacional, em Berlim, Angela Merkel reiterou a sua convicção de que a estratégia seguida pela Zona Euro para controlar a crise da moeda única tem sido a correta, mas admite que a mesma ainda não conseguiu conduzir o euro ao fim da crise. «Ainda não estamos na reta final da crise», disse, citada pela Lusa.

Merkel sublinhou os passos já dados no sentido de solucionar a crise, como a criação de um mecanismo permanente de assistência financeira (o MEE), a decisão de avançar para uma união monetária e o reforço da coordenação de disciplina orçamental, mas sublinhou que continua a existir muito por fazer no que diz respeito à integração de políticas e à competitividade.

Em resposta às críticas que lhe têm sido feitas, inclusivamente por alguns membros do seu partido, a CDU, a chanceler garante que não lhe falta amor pelo projeto europeu.

Mercado de emprego tem de ser mais flexível

Um dos temas que mais preocupa a chanceler alemã, e que Angela Merkel considera ser o maior problema na Europa, é o desemprego jovem. Para a chefe do Governo alemão, são urgentes medidas para o combater, destacando-se entre elas o aumento da mobilidade dentro da Europa.

Angela Merkel afirmou que «o maior problema atual é o desemprego jovem em alguns países europeus. Temos de tomar rapidamente medidas, algumas já foram tomadas mas a eficácia ainda deixa muito a desejar», afirmou.

Merkel afirmou que é necessário melhorar as estruturas do emprego na União Europeia, referindo que nas próximos 10 a 20 anos a Europa «tem de conseguir criar um mercado de emprego comum, superar a imobilidade, aprender mais línguas e tornar os sistemas sociais mais flexíveis».
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