Prestações da S. Social só chegam a 44% dos desempregados - TVI

Prestações da S. Social só chegam a 44% dos desempregados

Em abril existiam 418.153 beneficiários de prestações de desemprego, mais 1.517 pessoas do que em março

Perto de 420 mil pessoas recebiam prestações de desemprego em abril de 2012, o equivalente a 43,9% do último número total de desempregados contabilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em abril existiam 418.153 beneficiários de prestações de desemprego, mais 1.517 pessoas do que em março.

Face ao mesmo mês de 2012, o número de beneficiários de prestações de desemprego é superior em 55.605 pessoas.

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) contabilizavam no fim do primeiro trimestre deste ano um total de 952,2 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para o valor histórico de 17,7%, escreve a Lusa.

Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego, prestações que atingiram em abril o valor médio de 487,67 euros, face aos 501,13 euros observados um ano antes.

O Porto é o distrito com o número de beneficiários com prestações de desemprego mais elevado, tendo sido em abril atribuídos subsídios a 89.404 pessoas.

Segue-se o distrito de Lisboa, com 82.879 desempregados a receber prestações de desemprego.

Os beneficiários do sexo masculino são em número superior (223.847 pessoas), em relação aos do sexo feminino (194.279).

Segundo o INE, a taxa de desemprego aumentou em termos trimestrais 0,8 pontos percentuais e 2,8 pontos percentuais face ao período homólogo.

Entre janeiro e março, o INE contabilizou 952,2 mil desempregados, o que representa um acréscimo trimestral de 3,1% (mais 29 mil pessoas) e homólogo de 16,2% (mais 132,9 mil pessoas).

Os números observados no final do primeiro trimestre atingem níveis absolutamente históricos, num contexto de subidas da taxa de desemprego em Portugal desde o segundo trimestre de 2008, altura em que se situava nos 7,3%, o equivalente a 409,9 mil desempregados.
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