TST: trabalhadores prolongam greve ao trabalho extraordinário - TVI

TST: trabalhadores prolongam greve ao trabalho extraordinário

Trabalhadores vão reunir-se com a administração da empresa na sexta-feira

Os trabalhadores da empresa Transportes Sul do Tejo (TST) decidiram esta quarta-feira prolongar a greve ao trabalho extraordinário por tempo indeterminado e anunciaram uma reunião com a administração da empresa para sexta-feira.

Os trabalhadores dos TST estão a realizar hoje uma greve de 24 horas, defendendo aumentos salariais e a necessidade de discutirem a caducidade do acordo de empresa, bem como a aplicação de tempos de disponibilidade.

Os trabalhadores têm também em curso uma greve a todo ao trabalho extraordinário, que devia terminar na sexta-feira, mas que agora vai ser prolongada.

«Os trabalhadores efetuaram um plenário e decidiram prolongar a greve ao trabalho extraordinário, que já está em curso, por tempo indeterminado. Na sexta-feira, vamos reunir com a administração e depois vamos transmitir aos trabalhadores o resultado desse encontro», disse à agência Lusa João Saúde, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).

O plenário de hoje decorreu junto à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) de Almada, com uma delegação dos trabalhadores a ser depois recebida para transmitir a situação na empresa.

Os trabalhadores decidiram também fazer uma tarjeta para ser distribuída à população a explicar os motivos que estão na base da sua luta.

«A empresa tem assumido uma posição que é alheia aos problemas, passando a responsabilidade para os trabalhadores. Vamos entregar esta tarjeta nas principais estações para explicar os motivos da nossa luta», afirmou o sindicalista.

A empresa TST, contactada pela Lusa, recusar comentar, pois as conclusões do plenário de hoje ainda «não foram formalmente apresentadas à administração, razão pela qual é prematuro tecer comentários».

No dia de hoje está a decorrer uma greve de 24 horas nos TST, com o sindicato a avançar com uma adesão de 95%, enquanto a administração aponta para números diferentes, na ordem dos 41%.
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