Sucesso no negócio é sinónimo de ligação política - TVI

Sucesso no negócio é sinónimo de ligação política

  • ALM
  • 26 fev 2018, 12:54

70% dos empresário portugueses, entrevistados para um barómetro da Comissão Europeia, pensa assim

Ter sucesso nos negócios é sinónimo de ligação política, para 70% dos empresários portugueses cuja resposta consta de o um relatório - Flash Eurobarometer 457 – divulgado pela Comissão Europeia e datado de outubro de 2017. Uma percentagem que coloca Portugal ao lado da Roménia, seguidos de perto pelos 67% da Itália.

 

Além disso, o suborno e o uso de ligações políticas continuam a ser visto por 64% dos empresários portugueses como a forma mais fácil para conseguir resolver determinadas questões quando o tema são os serviços públicos. 

O barómetro vai mais atrás, a 2015, para concluir que “não existe um padrão claro de mudança, desde 2015, quando se falam com empresários dos vários estados-membro da União Europeia sobre patriotismo e o nepotismo.” A proporção de empresários inquiridos que os refere como um problema para a sua atividade, diminuiu em 2017 face a 2015, sendo que em Portugal houve uma subida de mais 14 pontos percentuais, para 54%.

O que também está a aumentar, desde 2015, é a perceção de corrupção. Se em 2013, cerca de sete em dez (68%) dos empresários em Portugal via a corrupção como um problema, a percentagem acabou por cair para 49% em 2015 para voltar a subir para 58% neste inquérito datado de outubro de 2017.

Acresce, sobre este tema, que mais de nove em dez empresas na Itália (95%) concordam que o favoritismo e corrupção dificultam a concorrência comercial, tal como quase na Roménia (93%), Portugal (92%), Chipre e Polónia (ambos 91%).

No que toca ao favorecimento de amigos e familiares, empresários de cinco dos Estados-membro dizem que se trata de uma prática generalizada, sendo que Portugal e França surgem destacado com seis em cada dez (59%) dos inquiridos a assumi-la como tal.

Na oferta de presentes e viagens, em troca de serviços, são os empresário na Holanda e França que a assumem como mais comum. Uma visão compartilhada por menos que um em dez (7%) dos entrevistados em Chipre. Em Portugal a percentagem de empresas que identificou esta atitude como uma prática generalizada aumentou 16 pontos percentuais.

 

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