Eletricidade mais cara em janeiro fora do mercado liberalizado - TVI

Eletricidade mais cara em janeiro fora do mercado liberalizado

Luz

Mercado livre de eletricidade atingiu em outubro de 2016 mais de 4,7 milhões de clientes e representa já mais de 91% do consumo total em Portugal. Do segmento residencial e microempresas, cerca de 76% já estão neste mercado

A partir de janeiro os portugueses que estão no mercado regulado da eletricidade vão pagar tarifas mais caras.

Trata-se de um aumento de 1,2%. Ou seja, para a baixa tensão normal (BTN) usualmente descritos como o segmento residencial e de microempresas, no caso de uma fatura mensal de cerca de 47 euros, este aumento significa um acréscimo de 57 cêntimos no valor final.

"A sua leitura permite concluir que a expressão, nos orçamentos familiares, do aumento subjacente às tarifas de venda a clientes finais transitórias para 2017 é de 0,57 euros, para uma fatura média mensal de 46,7 euros", diz o comunicado da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Já "os consumidores abrangidos pelas tarifas sociais de venda a clientes finais terão um acréscimo na fatura mensal de eletricidade no valor de 0,25 euros, para uma fatura média mensal de 20,4 euros".

A subida do preço da eletricidade já tinha sido proposta em outubro e foi agora confirmada pela Entidade.

O ano de 2017 será o quinto ano de plena vigência do mercado liberalizado de eletricidade, no sentido das tarifas reguladas remanescentes serem já exclusivamente de natureza transitória.

Segundo a ERSE, "o mercado liberalizado de eletricidade atingiu em outubro de 2016 mais de 4,7 milhões de clientes e representa já mais de 91% do consumo total em Portugal, tendo as tarifas transitórias cada vez menor expressão no setor elétrico".

Durante o ano de 2016, "o número de clientes que optaram por ser fornecidos por um comercializador em regime de mercado continuou a aumentar, em detrimento do número dos que permanecem na tarifa transitória, sendo essa realidade transversal a todos os segmentos, incluindo o de clientes BTN, estando já cerca de 76% do consumo deste segmento em mercado livre".

Desde janeiro deste ano já entraram no mercado liberalizado mais de 317 mil novos clientes e desde outubro do ano passado o número de clientes no mercado livre cresceu cerca de 10%.

Em termos médios, espera-se que em 2017 cerca de 93% do consumo total esteja sujeito a preços definidos em regime de mercado", conclui a Entidade.

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