Eleições nos Estados Unidos, petróleo e banca assustam investidores - TVI

Eleições nos Estados Unidos, petróleo e banca assustam investidores

Mas em Portugal, o destaque, na banca, volta a ser o BCP que desce 0,33% para 1,200 euros, depois de a instituição decidir adiar a apresentação de resultados para a fazer coincidir com o dia da reunião de acionistas

Mais uma manhã de perdas na bolsa de Lisboa, com o principal índice, o PSI20, a descer 0,6% para 4.520,59 pontos, depois de acompanhar a abertura negativa em toda a Europa.

À medida que se aproxima do dia 8 de novembro, aumentam os receios de que Donald Trump possa ter hipóteses de ganhar a presidência dos Estados Unidos, depois de Hillary Clinton perder parte da vantagem que tinha com a reabertura da investigação do FMI sobre uns emails trocados pela candidata democrata.

Mas não são só as eleições nos Estados Unidos que estão a fazer tremer o mercado europeu. O petróleo agita, sobretudo, as energéticas. Os países exportadores da organização OPEP não em entendem sobre o controlo da produção e, obviamente, o preço vem por aí abaixo.

A Galp perde 0,66% para 11,915 euros, a EDP derrapa 0,44% para 2,880 euros e a Renováveis desce 1,26% para 6,483 euros. Esta última penalizada pelos resultados dos primeiros nove meses do ano, divulgados hoje antes da abertura do mercado, que desceram 71% para 29 milhões de euros, com o aumento de custos financeiros e dos minoritários, enquanto a comparação é prejudicada por fortes ganhos one off - que não se repetem - há um ano. Resultado que fica abaixo das expetativas, já que a média de estimativas de uma poll de analistas, consultados pela Reuters, previa um lucro de 38 milhões.

Na banca os receios em torno da banca italiana, depois do banqueiro, Corrado Passera, ter anunciado que retirou a oferta de recapitalização do banco mais antigo do mundo - o Monte dei Paschi -  alegando falta de cooperação por parte do banco, estão a fazer tremer o setor.

Mas em Portugal, o destaque, na banca, volta a ser o BCP que desce 0,33% para 1,200 euros, depois de a instituição decidir adiar a apresentação de resultados para a fazer coincidir com o dia da reunião de acionistas que vai votar o aumento do limite de direitos de voto, de 20% para 30%. Um passo determinante para a entrada dos chineses da Fosun no capital do banco liderado por Nuno Amado.

A penalizar o índice português está ainda um dos títulos com mais peso, a Jerónimo Martins. Desce 0,22% para 15,675 euros.

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