Impacto da recapitalização da CGD no défice conhecido em setembro - TVI

Impacto da recapitalização da CGD no défice conhecido em setembro

  • ALM com Lusa
  • 20 jul 2017, 10:21
Caixa Geral de Depósitos (Foto: Nuno Miguel Silva)

Em Portugal, e segundo dados que o Eurostat indica serem provisórios, o défice público foi de 0,5% do PIB, abaixo dos 1,6% homólogos. Ainda sem a Caixa

O défice na zona euro baixou para 0,9% do PIB no primeiro trimestre, segundo o Eurostat, que exclui a recapitalização da CGD dos dados para Portugal (0,5%) e remete uma decisão para setembro.

Em Portugal, e segundo dados que o Eurostat indica serem provisórios, o défice público foi de 0,5% do PIB, abaixo dos 1,6% homólogos, mas acima dos 0,7% do último trimestre de 2016.

O Eurostat nota que os dados do défice para Portugal para o primeiro trimestre de 2017 "não incluem qualquer impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD)".

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), "a recapitalização da CGD deverá ascender a 4.874 milhões de euros (4.444 milhões ocorridos no primeiro trimestre 2017), dos quais 3.944 milhões de euros assegurados pelo Estado Português, o que representa 2,1% PIB anual esperado”.

"Dada a complexidade desta operação, um diálogo contínuo e troca de informações ocorre entre o Serviço de Estatística de Portugal e a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo nas contas nacionais. Essa discussão deve ser concluída em setembro de 2017", estima o Eurostat.

O défice de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro compara-se com os 1,7% homólogos e os 1,1% do último trimestre de 2016.

No conjunto dos 28 Estados-membros da UE, o défice púbico recuou para os 1,0% do PIB, valor que se compara com os 2,0% do trimestre homólogo e com os 1,2% entre outubro e dezembro de 2016.

A França é o país com maior défice entre janeiro e março (3,3%, acima do limite dos 3% imposto por Bruxelas), seguindo-se a Roménia (3,2%).

Malta, por seu lado, tem um excedente orçamental de 3,5%, seguindo-se a Alemanha e a Holanda (1,5% cada).

 

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