Portugal com 2.ª maior quebra homóloga no desemprego em junho na UE - TVI

Portugal com 2.ª maior quebra homóloga no desemprego em junho na UE

  • JFP
  • 31 jul 2018, 10:32
Dinheiro

Crescimento da economia da zona euro e UE abrandou e inflação subiu para 2,1% em julho

A taxa de desemprego homóloga recuou em junho para os 8,3% na zona euro e para os 6,9% a União Europeia (UE), com Portugal a registar a segunda maior quebra entre os Estados-membros, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, a taxa de desemprego recuou, em junho, para os 8,3% na zona euro, face aos 9,0% do mesmo mês de 2017, atingindo o valor mais baixo desde dezembro de 2008.

Na UE, fixou-se nos 6,9%, por comparação aos 7,6% de junho de 2017, sendo também a taxa de desemprego mais baixa desde maio de 2008.

Face a maio, o indicador manteve-se estável em ambas as zonas.

Segundo o Eurostat, o maior recuo homólogo na taxa de desemprego foi observado em Chipre (de 11,0% para 8,2%), seguindo-se Portugal (de 9,1% para 6,7%) e Croácia (de 11,1% para 9,2%).

Em junho, as menores taxas de desemprego foram observadas na República Checa (2,4%) e na Alemanha (3,4%) e as mais altas na Grécia (20,2% em abril) e em Espanha (15,2%).

Em Portugal, a taxa de desemprego de 6,7% regista um recuo em termos homólogos (9,1% em junho de 2017) e em cadeia, por comparação com os 7,0% de maio.

Crescimento da economia abranda

O crescimento da economia da zona euro abrandou, em termos homólogos, no segundo trimestre, para os 2,1%, e o da União Europeia (UE) para os 2,2%.

Face ao trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,3% na zona euro e 0,4% na UE, mantendo o abrandamento.

De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, no primeiro trimestre de 2018, o PIB quer da zona euro, quer dos 28 avançara 0,4% na variação em cadeia, e 2,5% e 2,4%, respetivamente, na comparação homóloga.

Inflação sobe para 2,1% em julho

A taxa de inflação da zona euro subiu para os 2,1% em julho, face aos 2,0% de junho.

De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), o setor da energia é o que regista a maior subida dos preços e a taxa mais elevada do ano (9,4%, face aos 8,0% de junho), seguindo-se o dos serviços (1,4%, face a 1,3%) e dos bens industriais não energéticos (0,5%, que se compara à subida de 0,4% registada em junho).

Apenas o setor da alimentação, álcool e tabaco observou uma ligeira descida, com a taxa de inflação a fixar-se nos 2,5%, que se comparam com os 2,7%, de junho.

Um novo boletim sobre a inflação, já com dados dos Estados-membros, está agendado para 17 de agosto.

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