Portugal é o 8º país da UE que mais recorre a energias renováveis - TVI

Portugal é o 8º país da UE que mais recorre a energias renováveis

  • VC
  • 14 mar 2017, 11:42
Energias renováveis

Representavam 28% do consumo final bruto de energia no final de 2015, segundo dados do Eurostat publicados agora. No topo da lista estão a Suécia, bem destacada, a Finlândia e a Letónia

Portugal é o oitavo país com valor mais elevado de recurso a energias renováveis, entre os 28 Estados-membros da União Europeia. As renováveis representavam 28% do consumo final bruto de energia no final de 2015, segundo dados publicados agora pelo Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia mostram que em 2015 a parte de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto de energia atingiu 16,7% na UE, sensivelmente o dobro do valor que se verificava em 2004 (8,5%), primeiro ano para o qual há dados disponíveis. Apesar do aumento, está aquém do objetivo traçado para o conjunto da União até 2020, de 20%.

No topo da lista dos países que mais recorrem a fontes de energia renováveis estão:

Suécia 53,9%
Finlândia 39,3%
Letónia 37,6%
Áustria 33%
Dinamarca 30,8%
Croácia 29%
Estónia 28,6%
Portugal 28%

No lado oposto, os países cujo consumo de energia menos depende de fontes de energia renováveis são Luxemburgo e Malta (em ambos os casos 5%), Holanda (5,8%) e Bélgica (7,9%).

A ambição de Portugal

Cada Estado-membro tem o seu próprio objetivo nacional “Europa2020”, e 11 países já atingiram a meta que haviam traçado para 2020, mas curiosamente Portugal não faz parte desse grupo, pois estabeleceu uma das metas mais ambiciosas, de 31%.

Em 2004, a quota de energias renováveis no mix energético português era já de 19,2% e foi subindo progressivamente.

No mês passado, o Governo anunciou que vão arrancar novos projetos em energias renováveis com uma capacidade instalada de cerca de 750 megawatts e um investimento potencial superior a 800 milhões de euros.

Segundo o Ministério da Economia, "a par dos 380 megawatts de licenças para centrais solares, sem tarifas subsidiadas pelos consumidores e com cauções já entregues pelos promotores, o Governo aprovou 41 megawatts relativos a três centrais de biomassa".

A este conjunto de investimento junta-se "o projeto de energias das ondas Windfloat, que representa um investimento de cerca de 125 milhões de euros, a realizar nos próximos anos e cuja ligação a terra será feita sem onerar os consumidores (ao contrário do programado), adiantou o gabinete do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

 

Continue a ler esta notícia