Portugal entre países da União Europeia que menos gastam com proteção contra incêndios - TVI

Portugal entre países da União Europeia que menos gastam com proteção contra incêndios

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  • RL
  • 4 mai 2020, 12:42
Incêndios em Chernobyl

Portugal fica não só abaixo da média comunitária, como também no grupo dos países que menos investiu nestes serviços, apenas superado pela Dinamarca e por Malta, de acordo com os dados mais recentes do Eurostat

Portugal foi dos países da União Europeia (UE) que, em 2018, menos gastou com serviços de proteção contra incêndios, num total de cerca de 290 milhões de euros, o equivalente a 0,3% das despesas públicas, foi esta segunda-feira divulgado.

Dados publicados pelo gabinete de estatísticas comunitário, o Eurostat, revelam que, em média, os Estados-membros da UE alocaram nesse ano 0,5% das suas contas nacionais a este tipo de serviços, num total de 29,5 mil milhões de euros entre os 27.

Com um rácio de 0,3% das despesas públicas alocadas à proteção contra incêndios, o equivalente em termos brutos a 291,2 milhões de euros, Portugal fica não só abaixo da média comunitária, como também no grupo dos países que menos investiu nestes serviços, de acordo com estes dados, os mais recentes do Eurostat.

Assim, em 2018, Portugal foi apenas superado pela Dinamarca e por Malta, que alocaram respetivamente 0,1% e 0,2% das suas despesas públicas aos serviços de proteção contra incêndios, e ficou no mesmo patamar de países como Irlanda, Áustria e Eslovénia.

Em sentido inverso, os Estados-membros que mais verbas disponibilizaram para estes serviços foram a Bulgária (0,9%), a Roménia (0,8%) e a República Checa e a Lituânia (0,7% ambas).

Dentro destas despesas inclui-se o salário dos bombeiros profissionais, que em 2019 eram 240 mil a trabalhar em 22 Estados-membros (os dados disponíveis até à data), o equivalente a 0,1% do emprego total na UE.

“Os bombeiros são um dos grupos na vanguarda da resposta à crise do novo coronavírus. Em muitos países, estão envolvidos não só no seu papel tradicional, mas também em ajudar a assegurar outros serviços essenciais às suas comunidades, como a condução de ambulâncias, a entrega de medicamentos e alimentos e [a realização de] testes para a covid-19”, adianta o Eurostat na informação esta segunda-feira divulgada.

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