O Governo não vai abolir as portagens nas antigas SCUT, apesar da insistência do Bloco de Esquerda e o PCP.
Nas primeiras declarações públicas desde que tomou posse, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas disse ainda não ter recebido qualquer documento da Infraestruturas de Portugal para reintroduzir as portagens na A3 e na A4.
É a reação à notícia que a TVI avançou a 4 de dezembro, a dar conta de um novo contrato de concessão para a Infraestruturas de Portugal, e que prevê um variado leque de novas formas de financiamento, incluindo a introdução da cobrança em vias com perfil de autoestrada.
Os troços da A3 e A4, na área metropolitana do Porto, são exemplo disso mesmo. Ainda não são portajados, mas o que o contrato prevê é que comecem a ser já a partir do próximo verão.
No entanto, os documentos mostram ainda que, no caso de não haver lugar a portagem, os quilómetros seriam cobrados diretamente ao Orçamento de Estado, o que, a acontecer, terá implicações nas contas públicas.
Questionado sobre a TAP, o governante disse que já foi iniciado o processo negocial com os novos acionistas da TAP, donos de 61% do capital, para ficarem com uma participação minoritária.
Aos jornalistas, Pedro Marques realçou que “a TAP é uma empresa estratégica para Portugal, no desenvolvimento económico do país e na relação com os países da lusofonia e, portanto, esse propósito [de reverter o processo]”.
Governo não vai abolir as portagens nas antigas SCUT
- Redação
- DC
- 9 dez 2015, 11:37
Ministro do Planeamento e das Infraestruturas disse ainda não ter recebido qualquer documento da Infraestruturas de Portugal para reintroduzir as portagens na A3 e na A4
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