Microsoft Portugal cria mais 60 empregos até 2015 - TVI

Microsoft Portugal cria mais 60 empregos até 2015

Empresa vai expandir o centro de apoio à computação em nuvem. Estes empregos serão qualificados, na área de engenharia ou equiparados, garante o diretor-geral da empresa

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O diretor-geral da Microsoft Portugal, João Couto revelou esta segunda-feira que a tecnológica vai expandir o seu centro de apoio à computação em nuvem, que vai criar 60 empregos diretos no país até ao próximo ano.

João Couto falava à Lusa antes da assinatura do memorando de entendimento entre a tecnológica e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

«Atualmente já temos cerca de 140 [de postos de trabalho criados] e vamos expandir para 200 durante o próximo ano», explicou o diretor-geral da tecnológica.

A expansão do centro de apoio à computação em nuvem e serviços de escalonamento tem como objetivo servir clientes empresariais na Europa, Médio Oriente e África. Estes empregos serão qualificados, na área de engenharia ou equiparados.

João Couto garantiu que no âmbito deste memorando de entendimento não há suporte financeiro do Estado, nem a nível fiscal. «Do lado do Governo há o compromisso de apoio ao desenvolvimento da tecnologia cloud e a garantia de que o contexto legal e regulatório» permite que «os projetos tenham um desenvolvimento célere», explicou o gestor.

A decisão da Microsoft Portugal em investir em Portugal assenta na «qualidade dos recursos humanos e da existência de um bom contexto competitivo, com o binómio custo/qualidade», acrescentou João Couto.

Questionado sobre a duração do memorando de entendimento, o diretor-geral da Microsoft Portugal disse que este terá uma duração inicial de 12 meses e que será criado «um grupo de trabalho» para acompanhar os projetos.

Além disso, a Microsoft Portugal pretende consolidar o centro de Investigação & Desenvolvimento (I&D) para desenvolvimento de tecnologias de reconhecimento de voz a integrar nos motores de pesquisa da empresa.

Outro dos pontos do memorando é avaliar a possibilidade de alavancar os referidos investimentos, tendo em vista a criação de um centro internacional de apoio a outros países de língua portuguesa, refere a empresa.

Entre os vários pontos do memorando de entendimento está a possibilidade de «criar fábricas de aplicações, localizadas em universidades chave e no âmbito de parcerias já existentes, tais como o laboratório de jogos digitais do IPCA, concebidas para ajudar a nova geração a aprender como desenvolver aplicações e jogos para Windows e Windows Phones que visam o mercado global.

O estabelecimento de centros de competências para a computação em nuvem em universidades chave que ensinem e treinem a nova geração a desenvolver aplicações e serviços nesta área usando o Microsoft Azure é outra das apostas da Microsoft.

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