Fernando Pinto diz que não quer transformar a TAP numa empresa ‘low-cost’, mas garantiu que é preciso olhar para as lições que se podem retirar das companhias de baixo custo. Ao nível dos gastos com pessoal, nas refeições a bordo e na manutenção dos aviões. O plano foi hoje apresentado aos trabalhadores.
O plano ‘Rise’, ou levantar em português, é, na realidade, um plano para baixar os custos da TAP em 150 milhões de euros. E há lições que as concorrentes ‘low-cost’ podem dar.
Não vai ser uma ‘low-cost’ mas vai ser de custos mais baixos. Em pessoal, reduzindo horas extraordinárias dos tripulantes. Em manutenção, usando os recursos que existem para vender serviços de reparação a outras empresas e no catering.
A nível financeiro a TAP carrega um fardo pesado. Tem uma dívida de quase 900 milhões de euros, o que não permite respirar de alívio com as poupanças em combustível.
Quanto ao futuro mais imediato, passa pela renovação dos interiores dos aviões que já existem. E em 2018, a TAP espera vir a comprar 39 aviões novos, para o curto e médio curso, e 14 para o longo curso. Com apostas no mercado interno, nas ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Faro. A nível internacional Brasil, Estados Unidos e China vão ser rotas prioritárias.