«Próximo ano vai ser melhor e 2016 há-de ser melhor ainda» - TVI

«Próximo ano vai ser melhor e 2016 há-de ser melhor ainda»

«Nós havemos de cá estar para garantir que assim é», afirma a ministra das Finanças, que sublinha que OE2015 consagra melhorias para os portugueses e mantém rigor

Relacionados
Portugal está num caminho de recuperação e o próximo ano tem tudo para correr bem, acredita a ministra das Finanças. Maria Luís Albuquerque, que este sábado visitou Palmela, no distrito de Setúbal, pelo qual foi eleita deputada, declarou que «2015 vai ser, claramente, um ano melhor, 2016 há-de ser melhor ainda e nós havemos de cá estar para garantir que assim é».

A Ministra das Finanças afirmou que o Governo teve a preocupação de fazer um orçamento que permite algumas melhorias nas condições de vida dos portugueses, mas que é também um «orçamento de rigor e responsabilidade».

De acordo com a ministra, a preocupação do Governo «foi fazer um orçamento que já permita às pessoas sentirem algumas melhorias, mas, sempre com a consciência de que o caminho tem de ser feito com solidez, com as necessárias precauções e sem ignorar que o contexto que nos rodeia é menos favorável do que todos desejaríamos».

«Temos de nos focar essencialmente naquilo que temos capacidade de influenciar e não há nenhuma razão para que não possamos continuar a fazer o nosso caminho, dando cada vez mais espaço às empresas, para que possam continuar a investir, a criar emprego, a olhar para o mercado externo», acrescentou, salientando o esforço das empresas portuguesas na conquista de novos mercados nos últimos anos.

Maria Luísa Albuquerque, que falava na sessão de encerramento da V Convenção Social-democrata do Distrito de Setúbal, em Palmela, falou no novo Quadro Comunitário de Apoio «Portugal 2020» e assegurou, ainda, que o Orçamento de Estado para 2015, «mantém o caminho da recuperação e da sustentabilidade».

A ministra das Finanças justificou também a redução do Imposto sobre Rendimento Coletivo (IRC), defendendo que o alívio da carga fiscal sobre as empresas é importante, porque «são as empresas que criam emprego».

«A principal aposta tem de ser nas empresas e na iniciativa privada, porque o Estado tem escassez de recursos e uma dívida muito elevada para pagar, o que obriga a continuar a reduzir o défice e a conseguir excedentes primários que permitam reduzir a dívida», disse, reconhecendo que é devido a estas restrições que falta dinheiro para mais investimento público.

Maria Luís Albuquerque lembrou, no entanto, que nos últimos anos o Estado Português já investiu muito em infraestruturas que, agora, podem ajudar no crescimento e na competitividade das empresas portuguesas.

Na Convenção Social-democrata de Setúbal, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, José Matos Correia, considerou que o atual Governo tem de voltar a merecer a confiança dos portugueses nas próximas eleições legislativas, que, frisou, «devem realizar-se em outubro de 2015».

«Se não formos nós a merecer a confiança dos portugueses, tudo aquilo que fizemos nos últimos anos irá por água abaixo», disse, acrescentando que «a opção dos portugueses será entre a verdade e o caráter e entre a mentira e a mistificação».
Continue a ler esta notícia

Relacionados