Repartição das Finanças sem telefone nem Internet - TVI

Repartição das Finanças sem telefone nem Internet

Impostos

Desde sexta-feira que repartição do Porto está a trabalhar a «meio gás»

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A repartição de finanças Porto 5, na Rua dos Bragas, está a funcionar «a meio gás» desde sexta-feira por falta de telefone e Internet e, logo à entrada, avisa os utentes de que não há «previsão para um regresso à normalidade», avança a agência Lusa.

«Por indisponibilidade do sistema informático registado neste serviço ao nível do operador-PT, comunica-se não ser possível aceder a quaisquer aplicações», pode ler-se num papel afixado na porta da repartição de finanças situada na Rua dos Bragas, no Porto.

Fonte oficial da Portugal Telecom (PT) disse à Lusa que a situação, que se deveu a um ato de vandalismo com tentativa de furto, já está a ser reposta, com alguns clientes a conseguirem já utilizar os serviços.

«A perturbação nos serviços da PT na zona da Cedofeita foi provocada por um ato de vandalismo com tentativa de furto. Temos equipas no terreno a resolver o problema, que é complexo, e estamos a trabalhar no sentido de repor a normalidade o mais rapidamente possível. Neste momento, já uma parte dos clientes tem os serviços repostos», disse a mesma fonte.

A situação, que afeta desde sexta-feira um quarteirão entre a Boavista e Cedofeita, no Porto, levou aquela repartição a afixar ainda a indicação de outros serviços, como na Loja do Cidadão ou nas ruas Pinto Bessa, Damião de Góis, Fernão Magalhães, Gonçalo Sampaio.

«Por motivos de avaria das linhas de comunicação não é possível efetuar qualquer consulta no sistema informático, alterar dados de identificação ou atribuir número de contribuinte, rececionar quaisquer declarações para liquidação de impostos incluindo Mod 1 IMI, Mod 1 IMF, IRS, IVA, efetuar recebimentos ou cobranças ou emitir guias de pagamento», refere um segundo documento na entrada da repartição.

Alguns metros ao lado, António Laires também foi um dos afetados pela falta de Internet e linha telefónica da PT, mas diz não acreditar na versão daquela empresa segundo a qual o problema deve-se à tentativa de furto de um cabo.

«Não acredito nesta versão, porque na semana anterior tivemos o mesmo problema. [O corte da linha] foi às 9h00 da manhã e não é a essa hora que se furtam cabos», disse à Lusa o responsável por uma empresa de consultoria de telecomunicações que «depende a 100 por cento de telefone e Internet» e por isso está desde sexta-feira «completamente parada».

António Laires diz ter tido a informação de que o cabo será substituído, mas que o processo ainda «vai demorar».
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