PS quer contra-propostas para negociar PEC

O presidente do grupo parlamentar do PS veio esta quinta-feira pedir para «baixar o tom do debate» e para que o Parlamento se possa «concentrar no que é essencial».

Para Francisco Assis, «o PSD tem vindo a apresentar razões de ordem de procedimento para atacar o Governo», que apresentou já «razões fortes para justificar a forma como procedeu». E quer agora levar o debate para uma «avaliação da substância do que está em causa», que «podem e devem constituir uma base de negociação séria».

O líder parlamentar atestou ainda, em conferência de imprensa, que o Governo está «disponível para proceder a ajustamentos que resultem da contribuição» do PSD para a concretização do PEC 4, «um compromisso assumido em Bruxelas, que recebeu recomendações favoráveis de diversas famílias políticas».

O PS recusa-se a entrar «neste tipo de discussão», garante Assis, que assevera «abertura total em torno de propostas concretas», que pede ao PSD para apresentar, e assim «evitar uma crise política que não seria desejável».

Até porque, diz o líder socialista, «quem contesta pode apresentar propostas alternativas».

Questionado especificamente sobre o congelamento das pensões, uma das medidas orientadoras inscritas neste PEC 4, apresentado na passada sexta-feira, Francisco Assis não fechou a porta a uma negociação, acrescentando até que «todas aquelas medidas, esta também me suscita mais preocupações».