O ministro das Finanças, Mário Centeno, acabou por ser impelido a responder ao PCP em matéria de Função Pública.
Durante a sua intervenção, no âmbito da primeira discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2017, o deputado do PCP, Paulo Sá, elencou os contributos dados pelo seu partido para a proposta que agora está em análise – concretamente o aumento das pensões, apesar de ficar aquém da proposta do comunista.
Já Rita Rato, disse que o partido tem dúvidas que gostaria de ver esclarecidas e, até, algumas exigências satisfeitas. O PCP quer saber, entre outros aspetos, para quando o descongelamento das carreiras dos funcionários públicos. Sobre o aumento dos salários destes funcionários, "foi dado um passo importante, mas é preciso ir mais longe. Continuaremos a batalhar por isso”, acrescenta.
Centeno admite que há um "flagelo" uma vez que há carreiras congeladas há cerca de 10 anos. E garante que é preciso que a Administração Pública se dote de algumas informações que serão obtidas a "breve trecho". Com essa informação e com a qualificação dos funcionários "poderão ser dados passos”, no sentido do descongelamento das carreiras públicas
"É uma pressão efetiva e totalmente justiçada”, conclui o ministro da tutela.