Há mais de 10 mil funcionários públicos com carreiras que não foram integrados nas carreiras revistas, segundo o Dinheiro Vivo. Há quem vá receber só mais 17 euros com o descongelamento.
São os funcionários das chamadas carreiras não revistas e subsistentes que não estão abrangidos pela regra que prevê um aumento mínimo de 28 euros na primeira progressão remuneratória.
O facto de ficarem excluídos faz com que alguns destes trabalhadores tenham um aumento salarial de apenas 17 euros. Não pagos de uma só vez, uma vez que serão na mesma sujeitos a pagamento faseado. Quem fica a ganhar mais 17 euros irá, na prática, receber apenas mais 4,25 euros entre janeiro e agosto de 2018, já que o pagamento será faseado.
Há então registo de mais de 10 mil trabalhadores que têm carreiras desse tipo, que vão desde engenheiros técnicos, a auditores, bibliotecários, economistas, atuários e médicos da carreira da administração local, entre outras. Não há é dados sobre quantos reúnem condições para avançar.
Os sindicatos discordam que os trabalhadores das referidas carreiras subsistentes fiquem de fora da norma do valor mínimo dos 28 euros.
Até ao final do ano, ainda é possível que seja assinado um acordo sobre o processo negocial para 2018. Em janeiro, deverá haver nova reunião entre a secretária de Estado da Administração Pública e os sindicatos sobre o descongelamento e, em fevereiro, deverá ser analisada a revisão das carreiras subsistentes.