Segundo Jorge Moreira da Silva, a escolha vai ser feita através de uma «consulta muito alargada a entidades interessadas», nota a Lusa.
Embora não se trate de um concurso público, o ministro garantiu, à margem do 7.º Congresso da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que «não haverá uma adjudicação sem que exista uma prévia competição», estando atualmente a proposta a ser apresentada a «vários competidores».
Moreira da Silva sublinhou, por outro lado, que o futuro concessionário «terá de corresponder a objetivos de serviço público», nomeadamente requisitos de investigação científica e de promoção dos conhecimentos do oceano.
O Oceanário é um dos ativos que o Governo escolheu alienar ou concessionar para ajudar a reduzir a dívida da Parque Expo.
«Existe uma dívida da Parque Expo muito significativa e, por essa razão, olhamos por alguns ativos e tentamos perceber em que medida é que a alienação ou concessão desses ativos poderia reduzir a dívida», adiantou o governante, reforçando que «o Estado pode ser mais forte como regulador, como concedente e como fiscalizador, se não for ao mesmo tempo um Estado que faz tudo».