Poiares Maduro diz que meta do défice para 2013 é «atingível» - TVI

Poiares Maduro diz que meta do défice para 2013 é «atingível»

Conselho de Ministros informal [LUSA]

Elementos da conjuntura hoje conhecidos abrem «perspetivas positivas para a economia no resto do segundo semestre», defende o ministro

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O ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou que a meta do défice para 2013 é «atingível», considerando que os elementos da conjuntura hoje conhecidos abrem «perspetivas positivas para a economia no resto do segundo semestre».

Passos: «Limite para o défice é perfeitamente alcançável»

Miguel Poiares Maduro falava aos jornalistas à margem da Universidade de Verão do European Ideas Network tendo sido questionado sobre se a meta do défice para este ano é atingível depois de hoje ter sido conhecido que o défice orçamental das Administrações Públicas atingiu os 10,6% no primeiro trimestre do ano.

«É atingível. Isso foi explicado pelo ministro das Finanças. Eu colocaria antes a ênfase, se me permite, nos elementos da conjuntura, no que abrem de perspetivas positivas para a economia no resto do segundo semestre», respondeu.

O ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional considerou que esta situação é reforçada «igualmente por notícias boas» que chegaram quinta-feira da Europa, «a nível do acordo sobre o quadro financeiro plurianual, a nível da garantia jovem, a nível da superação dos problemas que existiam quanto ao financiamento do BEI».

«São tudo elementos muito importantes que procuram e que podem promover o reforço do momento de investimento que este Governo tem vindo a mencionar», disse.

Na opinião de Miguel Poiares Maduro os «elementos importantes» conhecidos hoje «a nível da conjuntura económica que indiciam, por exemplo, uma redução da contração económica e abrem perspetivas para que no final do segundo semestre possa até existir uma retoma em termos de crescimento».

«O esforço que Portugal tem vindo a fazer, que é fundamental para criar as condições para o nosso crescimento económico, é importante que ele também fosse reforçado por ações ao próprio nível da União Europeia», defendeu.

No entanto, e na opinião do governante, Portugal não pode «ficar apenas à espera da Europa».

"Temos que fazer a nossa parte. Quanto mais fizermos a nossa parte, em melhores condições estaremos para reivindicar que a Europa faça a sua", disse.

Antecipando o discurso aos participantes da Universidade de Verão, Poiares Maduro sublinhou «as responsabilidades» que todos têm que «assumir na Europa», destacando que «Portugal tem vindo a assumir as suas responsabilidades».

«O processo de consolidação orçamental que empreendemos é fundamental para Portugal, é fundamental para termos possibilidades de um crescimento económico sustentado mas é muito importante também que isto seja complementado por parte dos nossos parceiros europeus, por parte da Europa, com medidas que promovam o crescimento em toda a Europa, medidas que reforcem a capacidade de intervenção orçamental da Europa», observou.

Para o governante é importante que, «em certas matérias em que os Estados hoje já não assumem certas funções de governação de forma efetiva», isso possa ser «complementado pela ação da União Europeia e isso exigir mais política na Europa, um espaço político europeu».
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