Segurança Social já pagou 284 milhões de euros às empresas em lay-off - TVI

Segurança Social já pagou 284 milhões de euros às empresas em lay-off

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  • 15 mai 2020, 19:01
Ana Mendes Godinho

Empresas cujos processos não foram considerados válidos estão a ser notificadas

A Segurança Social pagou, até esta sexta-feira, 84% dos pedidos de lay-off simplificado, que abrangem 681 mil trabalhadores, totalizando 284 milhões de euros, anunciou o Ministério do Trabalho.

A Segurança Social procedeu ao pagamento, até esta sexta-feira, de 83.324 pedidos de lay-off simplificado [suspensão dos contratos ou redução do horário de trabalho], que abrangem um total de 681 mil trabalhadores. Estes foram os pedidos apresentados até 30 de abril que foram considerados válidos e que correspondem a 84% do total de pedidos apresentados”, indicou, em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Ao abrigo deste mecanismo, já foram pagos 284 milhões de euros às empresas, como medida de apoio para fazer face à pandemia de Covid-19.

De acordo com o Governo, 84% dos trabalhadores abrangidos nestes processos encontram-se em suspensão do contrato e 16% em redução do horário de trabalho.

Por sua vez, as empresas cujos processos não foram considerados válidos estão a ser notificadas, tendo 10 dias úteis a partir dessa notificação “para poderem corrigir o processo ou regularizar situações de dívidas fiscais ou contributivas”.

Já no âmbito das medidas excecionais de apoio foram pagos pela Segurança Social 394 milhões de euros, abrangendo mais de um milhão de pessoas.

Portugal regista 1.190 mortes relacionadas com o novo coronavírus, mais seis do que na quinta-feira, e 28.583 infetados, mais 264, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção Geral da Saúde.

Relativamente ao dia anterior, há mais seis mortos (+0,5%) e mais 264 casos de infeção (+0,9%).

Das pessoas infetadas, 673 estão hospitalizadas, das quais 112 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 3.328.

Portugal entrou no dia 3 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

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