TSU: Passos determinado, não intransigente - TVI

TSU: Passos determinado, não intransigente

Primeiro-ministro sublinha que Governo «não é cego, nem surdo, nem ficará mudo»

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O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira, no Parlamento, a propósito da contestação às mudanças na Taxa Social Única (TSU), que nunca confundirá o seu objetivo em ser determinado no plano político com uma atitude de intransigência.

Pedro Passos Coelho respondia ao secretário-geral do PS, António José Seguro, que lhe perguntara se o Governo vai recuar na decisão de aumentar em sete pontos as contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores.

«Tive já a ocasião de dizer [ao líder parlamentar do CDS] que o Governo não é cego, nem surdo, nem ficará mudo. Já recebi os parceiros sociais [na quinta-feira em São Bento] que subscreveram o acordo social, receberei hoje a CGTP-IN. E a uns já disse que o Governo se disponibilizou para discutir esta matéria [TSU]», referiu.

Antes de esclarecer qual será a sua conduta política face às políticas de austeridade a adotar no próximo ano.

«Eu posso ser muito determinado, mas não confundo determinação com intransigência», disse, sendo aplaudido pelas bancadas da maioria PSD/CDS.

O líder do PS levou ainda para o debate a notícia desta sexta-feira do «Correio da Manhã» que indica que as mudanças na TSU vão cortar metade do salário aos trabalhadores, obtendo apenas uma resposta curta de Passos Coelho: «Eu não sou diretor do Correio da Manhã».
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