Perante este cenário, o governante admite mesmo que dialogará com os sucessores.
Varoufakis diz mesmo que “preferia cortar um braço” do que assinar o acordo sem que este contemplasse o alívio da dívida.“Nós podemos fazê-lo muito bem (renunciar em caso do sim), mas fá-lo-emos num espírito de cooperação com quem vier depois de nós”.
“Nós não faremos nada para impedir a implementação do acordo se a vontade do povo grego for votar ‘sim”.
Esta manhã, em entrevista à Bloomberg TV, Yanis Varoufakis mostrou-se confiante numa vitória do “Não”, realçando que “haverá um acordo com os credores mesmo que o ‘não’ vença”.
Varoufakis voltou a reiterar o que disse em entrevista à rádio australiana: Se o “Sim” ganhar, abandona o cargo de ministro das Finanças da Grécia.
No referendo do próximo domingo, os gregos vão ser consultados sobre se aceitam ou não os termos propostos pelos credores (Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu) para manter o financiamento ao país.
Uma nova sondagem publicada esta quinta-feira mostra que, agora, o "sim" vai à frente.
As negociações entre Atenas e os credores estão congeladas até á realização do referendo, dia 05 de julho.