Varoufakis "apoia inteiramente" propostas do governo grego - TVI

Varoufakis "apoia inteiramente" propostas do governo grego

Antigo ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, diz que “apoia inteiramente” as propostas do governo helénico enviadas na quinta-feira à noite aos credores e demonstra assim o seu apoio ao seu sucessor, Euclidis Tsakalotos

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O antigo ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, diz que “apoia inteiramente” as propostas do governo helénico enviadas na quinta-feira à noite aos credores e demonstra assim o seu apoio ao seu sucessor, Euclidis Tsakalotos.

Varoufakis expressou o seu apoio através da sua conta no twitter, mas em grego. O jornal Kathimerini reproduz as mesmas palavras, em inglês.

 

“Varoufakis reitera que apoia inteiramente o esforço do novo ministro das Finanças Tsakaloto junto do Eurogrupo, especialmente os esforços para um perdão de dívida”.

 
As derradeiras propostas gregas foram ontem apresentadas dentro do prazo previsto: IVA, novos impostos, descer salários na função pública, criar uma espécie de regime de mobilidade especial, desencorajar reformas antecipadas e privatizar mais do que estava previsto. Se credores aceitarem, tábua de salvação política de Alexis Tsipras poderá ser a reestruturação da dívida.

As instituições europeias já estão a analisar as propostas concretas da Grécia.

Varoufakis esclareceu ainda que não vai estar no parlamento grego para a discussão e votação das propostas apresentadas por “razões familiares”.
 


Deputados apoiam governo


Apenas três deputados da ala mais à esquerda do Syriza e dois membros do comité político defenderam esta sexta-feira que é preferível que a Grécia saia do euro e que regresse o dracma do que fazer um acordo com os credores que inclui mais austeridade e sem garantias do alívio da dívida. 

O Syriza tem 149 dos 300 assentos parlamentares no parlamento grego. 

Entretanto, os conservadores do principal partido da oposição da Grécia disseram esta tarde que apoiam o governo de Tsipras para garantir uma boa negociação com os credores e evitar a saída do país da zona euro. 
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