"30 de junho, no momento em que termina o prolongamento do plano de ajuda"
Ou seja, a Grécia tem precisamente um mês para alcançar esse acordo e acertar o rumo que vai seguir, isto numa altura em que várias vozes, incluindo o FMI, colocam o cenário de saída do euro como uma possibilidade em cima da mesa.
Para além do FMI, também essa probabilidade foi assumida pelo ex-presidente da comissão europeia, Durão Barroso - que considera que, a acontecer, é uma situação "gerível"-, pelo ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, e também pela sua homóloga portuguesa, Maria Luís Albuquerque. Já o BCE mostra-se convicto que Atenas vai continuar no euro.
Disso, Varoufakis não fala. Concentra-se nos prazos: "Nos termos do acordo de 20 de fevereiro entre Atenas e os credores, o plano de ajuda ao país prolongou-se até 30 de junho, por isso é até esta data que é necessário alcançar um acordo", esclareceu o ministro à rádio grega VimaFM.
Mais uma vez, o ministro grego das Finanças assegurou que o acordo será concluído "rapidamente".
Recorde-se que Atenas teria de pagar 300 milhões ao FMI a 5 de junho, mas há um exercício de tesouraria que pode jogar a seu favor, numa altura em que as negociações estão numa fase crítica, que é precisamente adiar o pagamento, mas com a condição de pagar esse valor e outros que estão em falta no final do próximo mês.