Mais uma greve no Metro de Lisboa - TVI

Mais uma greve no Metro de Lisboa

Metro (MÁRIO CRUZ/LUSA)

Nova paralisação marcada para 26 de maio

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Os sindicatos que representam os trabalhadores do Metro de Lisboa apresentaram esta segunda-feira novo aviso de greve. Paralisação de 24 horas está marcada para 26 de maio, segundo comunicado enviado à TVI24.

Os efeitos da greve começarão, no entanto, a fazer sentir-se logo na noite de 25 de maio. 

Os sindicatos “decidem declarar greve de 24 horas a todos os horários ao dia 26 de maio de 2015”, pode ler-se no comunicado. 


O pré-aviso de greve justifica a paragem com a oposição à “privatização” e às “reestruturações em curso”, apoiando-se na “defesa dos postos de trabalho”.

Esta é a segunda greve marcada no metropolitano da capital no mês de maio. A primeira está marcada para dia 19.

Já houve outras três paralisações neste meio de transporte em 2015, com greves em fevereiro e março.

Esta semana, na quinta-feira, há também uma greve de 24 horas marcada, esta pelos trabalhadores da rodoviária lisboeta Carris, acrescenta a Lusa.

A Carris e o Metro têm uma administração comum desde o início do ano, que partilham ainda com a Transtejo/Soflusa, mas esta última empresa ficou fora desta proposta de concessão.

Entretanto, a Fectrans marcou para dia 21 de maio uma “Marcha contra as privatizações: Público é de todos – Privado é só de alguns”, que, de acordo com informação disponibilizada no site, se iniciará pelas 10:30 no Largo Camões, em Lisboa, seguindo depois até à Assembleia da República.

Esta marcha realiza-se “contra a liquidação/privatização da TAP, da EMER [Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário] e da CP-Carga, contra a subconcessão/privatização do Metropolitano de Lisboa, Carris, Transtejo, Soflusa, STCP [Sociedade de Transportes Coletivos do Porto] e Metro do Porto, contra a entrega a privados dos serviços lucrativos da CP e contra a destruição da Refer [gestora da estrutura ferroviária] na fusão com as Estradas de Portugal”.

A iniciativa pretende ainda contestar aquilo que os sindicatos consideram ser um “roubo dos direitos dos reformados” e defender “a reposição da contratação coletiva nas empresas do setor, um serviço público ao serviço dos cidadãos e o transporte público” para trabalhadores e utentes.

O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris e, em março, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional. Os candidatos à subconcessão teriam até 14 de maio para apresentar as propostas.

O concurso público para a subconcessão da STCP foi lançado em agosto de 2014, tendo sido ganho pelo consórcio espanhol TMB - Transports Metropolitans de Barcelona/Moventis, o único que se apresentou a concurso, sendo que deverá começar a operar a partir do final de junho o Metro do Porto.
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