GNR e PSP já conduziram 84 camiões de combustível - TVI

GNR e PSP já conduziram 84 camiões de combustível

  • ALM com Lusa
  • 15 ago 2019, 12:06
Motoristas em Greve - Matosinhos

Situação de alerta - declarada na sequência da situação de crise energética – está em vigor entre as 23:59 do dia 09 de agosto e prolonga-se até às 23:59 de 21 de agosto

A GNR e a PSP asseguraram, entre segunda e quarta-feira, o transporte de combustível em 84 camiões-cisterna no âmbito da situação de alerta declarada pelo Governo devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, foi hoje anunciado.

De acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI), os veículos pesados de transporte de mercadorias perigosas tiveram como destino as regiões de Lisboa, Faro, Setúbal, Sintra, Beja e Algarve.

Durante o dia de quarta-feira foram abastecidos os aeroportos de Lisboa e Faro, adianta o comunicado.

A operação, segundo o Ministério, envolveu até ao momento 106 elementos das forças de segurança.

A situação de alerta - declarada na sequência da situação de crise energética – está em vigor entre as 23:59 do dia 09 de agosto e prolonga-se até às 23:59 de 21 de agosto.

Os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias cumprem hoje o quarto dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar uma requisição civil parcial na segunda-feira à tarde, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

Portugal está em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido a esta paralisação, o que permitiu a constituição de uma Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), com 54 postos prioritários e 320 de acesso público.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias, com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

Veja aqui: Postos onde pode abastecer durante esta greve 

Continue a ler esta notícia