Hotel em Tavira: trabalhadores despedidos no final de outubro - TVI

Hotel em Tavira: trabalhadores despedidos no final de outubro

Hotel Porta Nova (Foto site oficial)

Administração da unidade hoteleira foi desalojada do edifício ontem por uma entidade bancária

Os cerca de 40 trabalhadores do hotel Porta Nova, em Tavira, vão ser despedidos no final de outubro, anunciou esta quinta-feira a administração da unidade hoteleira, desalojada do edifício na quarta-feira por uma entidade bancária.

Os funcionários tinham sido convocados para estarem hoje de manhã no hotel e ouvirem a posição da administração em reação à “tomada de posse da unidade hoteleira por parte do Novo Banco, que na quarta-feira entrou no hotel com uma empresa de segurança, mudou as fechaduras, impediu a entrada dos funcionários e deu ordem de saída aos clientes”, segundo o administrador da unidade.

O administrador Manuel Simões explicou que é “gerente da Balaia Atlântico, que fornece pessoal de trabalho em hotelaria à firma Algartemático, que neste momento estava a operar dentro do hotel”.

Na quarta-feira, a Algartemático “foi proibida de operar”, toda a gente que trabalhava no hotel só pôde retirar os pertences dos cacifos.

“Falei com o nosso pessoal, expliquei a situação, mas é triste vermos que metemos na rua 40 pessoas, chefes de família, que neste momento ficam no desemprego e porquê? Pelo Novo Banco, porque por nós não ficavam”, afirmou.


A mesma fonte frisou que o hotel tinha “mais de 100 clientes, que foram obrigados a sair” é só os “deixaram dormir na noite passada por esmola”, tendo hoje que deixar as instalações até ao final da manhã.

“Dentro do hotel existe todo o equipamento que não é do Novo Banco, existe comida, que havia para dar às mais de 100 pessoas que estavam aqui, e hoje, durante toda a manhã, fizemos um esforço enorme para mudar os clientes para os nossos dois hotéis geridos pela empresa em Albufeira”.


Manuel Simões lamentou estar a “suportar encargos que o Novo Banco fez” e considerou-se “roubado” pela entidade bancária, a quem irá reclamar judicialmente, assegurou, os prejuízos causados por esta intervenção.
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