O leasing imobiliário disparou 30% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting.
Os contratos de locação financeira para compra de imóveis - como casas ou lojas - totalizaram um investimento de 169 milhões de euros, que compara com os 130 milhões do mesmo período de 2015. Um nível recorde, explica o diretor da ALF e responsável para o leasing, Eduardo Moradas:
“Este é o melhor resultado para a actividade de Locação Financeira imobiliária dos últimos anos, acompanhando (e antecipando) um crescimento da economia nacional. Em geral, observa-se um aumento em praticamente todos os ramos de atividade”
Quanto às restantes atividades, todas elas evoluíram, embora umas mais do que outras nestes primeiros três meses de 2016.
O leasing mobiliário, incluindo de viaturas e de equipamentos, aumentou 5,9% para 374 milhões de euros, segundo as estimativas, mantendo o ritmo de crescimento registado no ano anterior.
Já o factoring, atividade que consiste na cedência dos créditos comerciais de curto prazo por parte de uma empresa a uma instituição financeira, tomou cerca de 5,4 mil milhões de euros em faturas, mais 8% em termos homólogos.
Este mecanismo "permite às empresas um melhor financiamento do seu ciclo de exploração e que possibilita ainda obter uma antecipação dos recebimentos dos seus clientes”, faz notar Rui Esteves, responsável da área, citado em comunicado.
Quanto ao renting, registou um ligeiro crescimento de 0,7% no número de viaturas novas adquiridas. O primeiro trimestre terminou com 5.939 viaturas, entre ligeiras de passageiros e comerciais.
O responsável pela área, António Oliveira Martins, destaca que existe um "factor de sazonalidade nas datas de aquisição e renovação de frotas”. Seja como for, “antecipamos chegar ao final de 2016 com resultados positivos fruto da capacidade do Renting em oferecer níveis óptimos de serviço e aumentos de produtividade e eficiência”.