A resposta aos incêndios terá um impacto de 230 milhões no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) disse hoje no Parlamento, o ministro das Finanças, Mário Centeno.
No último dia para a apresentação de propostas de alteração ao OE2018, Centeno voltou a responder às perguntas dos deputados, mais concretamente à deputada Cecília Meireles, do CDS-PP, sobre este tema.
Questionado sobre o reflexo no Orçamento das medidas para combate futuro aos fogos e reação aos incêndios, o ministro da tutela afirmou que já há um conjunto de verbas, que constavam da proposta original de OE2018, em debate, e que estão identificadas para uma estratégia futura. Mas também haverá outras, no documento final, que Centeno remeteu para aquilo que derivou do conselho de ministro de 21 de outubro.
“Orçamentalmente [o PS apresentará as suas propostas esta tarde] são verbas superiores a 650 milhões de euros, que correspondem a recursos públicos”. Uma parte significativa relacionada com a reconstrução, nas diferentes formas. “Há verbas em toda a tipologia de apoios que vão ser estabelecidos", disse Centeno - Orçamento do Estado, que tem impacto no défice, fundos comunitários, que têm um impacto menor no défice, e linhas de financiamento.
“Estimamos que o impacto global no défice, de todas estas medidas, seja da ordem dos 230 milhões de euros”, adiantou o ministro, acrescentando que, adicionalmente, e face às medidas previstas "há um conjunto de medidas que ultrapassam os 300 milhões de euros [as que decorre do conselho de ministros extraordinário]”.
“É um esforço muito significativo e que deverá ser suficiente para financiar o que é uma nova estratégia de combate e prevenção aos fogos florestais”, garantiu o ministro.