Mais uma nova linha de crédito de 10ME para as empresas na Madeira - TVI

Mais uma nova linha de crédito de 10ME para as empresas na Madeira

Incêndio no Funchal

Empresas fora do setor do Turismo que foram afetadas pelos incêndios deste mês na ilha da Madeira vão contar com uma linha de crédito de 10 milhões de euros para a recuperação

As empresas fora do setor do Turismo que foram afetadas pelos incêndios deste mês na ilha da Madeira vão contar com uma linha de crédito de 10 milhões de euros para a recuperação, anunciou hoje o Ministério da Economia.

Segundo um comunicado da tutela, o novo apoio destina-se a micro, pequenas e médias “empresas das diferentes indústrias que viram a atividade prejudicada pelos incêndios e pretendam realizar obras e substituir equipamentos que sofreram estragos”.

“Estão excluídas empresas do setor do Turismo, para as quais entraram já em funcionamento linhas de crédito dedicadas”, indica o ministério, referindo-se ao apoio superior a 10 milhões de euros anteriormente anunciado pelo Governo.

No caso do apoio hoje conhecido, a linha vai estar em vigor durante seis meses após a sua abertura, prevista para setembro, e o prazo de financiamento pode estender-se até aos seis anos, com um período de carência de até três anos, seguindo-se amortizações trimestrais.

“Os montantes de financiamento poderão ir até 750 mil euros por empresa, incluindo financiamento de fundo de maneio, embora este com limite de 30% do valor do investimento em capital fixo realizado pelas empresas”, explica o executivo.

O anúncio foi feito na sequência de uma visita do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, à Madeira.

Cerca das 18:30, decorria ainda no Funchal uma reunião com os governos regional e da República a propósito da recuperação da ilha após os fogos ocorridos na segunda semana deste mês, que fizeram três mortos e destruíram ou danificaram cerca de 300 imóveis.

O fogo deflagrou em zona de serra do concelho do Funchal, mas chegou estar no centro da cidade, na zona baixa.

Este município, o mais afetado, contabilizou 61 milhões de euros em estragos em propriedade privada e pública.

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