Confiança dos consumidores em máximos de 17 anos

O nível de confiança dos consumidores está no valor mais alto desde 2000, ou seja, dos últimos 17 anos. Já aconteceu em janeiro e também em fevereiro o balanço é este.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam um aumentou entre setembro e fevereiro, "retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000".

Este mês, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços. Já na indústria transformadora estabilizou.

A evolução do indicador de confiança dos Consumidores no último mês resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança e, mais expressivamente, das expectativas relativas à evolução do desemprego".

Já o indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, depois de ter diminuído em novembro e dezembro.

Clima de negócios e sentimento económico melhoram na zona euro

Entretanto, a Comissão Europeia divulgou que o principal indicador que mede o clima de negócios na zona euro subiu 0,06 pontos para os 0,82 em fevereiro face a janeiro.

De acordo com os dados da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, os empresários avaliaram positivamente as carteiras de encomendas e a de exportações, assim como, mais moderadamente, o histórico de produção.

Por outro lado, pioraram as avaliações da disponibilidade de produtos para entrega e das expectativas de produção.

Já o indicador que mede o sentimento económico melhorou 0,1 pontos para os 108,0 na zona euro e 0,3 pontos, para os 108,9, na UE.

Entre as cinco maiores economias da zona euro, o sentimento económico melhorou em Espanha (1,3 pontos), França (1,1 pontos), Itália (0,2) e na Holanda (0,1 pontos) e recuou apenas na Alemanha (-0,8 pontos).

A ligeira melhoria no indicador na zona euro em fevereiro resulta, por um lado, de uma maior confiança nos setores da indústria, dos serviços e na construção, tendo recuado a confiança dos consumidores e no setor do retalho.