A confiança dos consumidores aumentou entre setembro e março, renovando máximos dos últimos 17 anos. Em fevereiro já tinha acontecido, tal como em janeiro.
O Instituto Nacional de Estatística adianta que o indicador retomou, nesse período, “a trajetória positiva observada desde o início de 2013”, apresentando "o valor mais elevado desde março de 2000”.
No último mês, todas as componentes avaliadas contribuíram para a evolução da confiança dos portugueses, bem como as "perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança e, de forma mais expressiva, das expectativas relativas à evolução do desemprego”.
Ainda ontem o Banco de Portugal divulgou as suas previsões de primavera, apontando para a recuperação da economia espelhada agora nestes indicadores. A instituição liderada por Carlos Costa estima que, no final do ano, a taxa caia para 9,9%, sendo que fechou nos 10,5% no ano passado.
O INE divulgou também o indicador de clima económico, que subiu entre janeiro e março, depois de ter diminuído nos três meses precedentes.