Défice 2010: não se trata de «descontrolos» financeiros - TVI

Défice 2010: não se trata de «descontrolos» financeiros

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Governo admitiu este Sábado que a revisão em alta do défice de 2010 para 9,1 por cento do Produto Interno Bruto

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O Governo admitiu este Sábado que a revisão em alta do défice de 2010 para 9,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) tem um impacto negativo nas contas deste ano, mas terá efeitos positivos nos próximos anos.

Em declarações à Lusa, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, precisou que a revisão do Instituto Nacional de Estatística, divulgada hoje, concentra investimentos feitos anteriormente e que não se trata de «descontrolos» financeiros.

«Nos termos dos regulamentos da União Europeia, em 22 de abril [sexta-feira], o INE enviou ao Eurostat uma revisão da primeira notificação de 2011 relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE). A revisão efectuada determinou um aumento da necessidade de financiamento e da dívida das Administrações Públicas, respectivamente, em 0,5 e em 0,6 pontos percentuais do PIB em relação aos valores apurados para 2010 na notificação inicial", revela o INE em comunicado.

No final de março o défice orçamental de 2010 havia sido actualizado para 8,6 por cento.
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